Depois de dois anos sem postar nada, cá estou eu, lendo os dois textos que deixei aqui há um tempo atrás, quando ainda tinha pretenções de escrever diaramente. As coisas mudaram um pouquinho desde então, de modo que já estou começando a sentir vergonha do eu havia escrito.
Pois bem…
Decidi voltar a dar atenção à escrita, acredito veemente que devo melhorá-la. E nada melhor do que um blog para tal finalidade, não é mesmo?
Sério, eu sei o quanto isso parece aqueles títulos de vídeos produzidos por uns caras, geralmente barbudos, falando coisas aleatórias sobre livros que leram e como isto mudou o rumo da vida deles. A maioria cita ”O Poder do Hábito” – que é um excremento de auto ajuda que eu nunca li – como um grande livro que pode lhe ajudar a mudar a sua rotina e auxiá-lo a tomar decisões para um futuro bem-sucedido, além de todo aquele bláblá chato desse tipo de conteúdo, que para mim não passa de pura bobagem para enganar gente obtusa e desinformada.
Então, já fiquem avisados: este artigo não vai mudar a sua vida. Aliás, este não é o objetivo dele. Porém, se você estiver afim de conhecer uma forma de expressão apreciada por grandes personalidades da nossa história e que influeciou direamente a forma como enxergamos a humanidade, me siga e continue lendo.
Agora deixando todo este papo furado de lado, vamos falar do que realmente interessa: música clássica. E não há jeito melhor de começar este texto do que relantando a minha própria experiência com esta maravilha, responsável pelos dias mais dourados de minha vida.
Ahhh, como eu amo exaltar esta maravilha que é ”Anos Incríveis”. Para quem não sabe, do que se trata, bem, vai continuar não sabendo, em razão de que não darei nenhuma descrição aqui, visto que é para isso que a série existe. Vá até lá e assista. Garanto não vai se arrepender, e caso se arrependa, paciência…Não se pode recuperar o tempo perdido (ainda).
Mas aí vocês devem estar se perguntando: o que isto tem a ver com música clássica? E eu lhe respondo, meu nobre leitor: TUDO!
Anos Incríveis é o motivo do meu amor pela música clássica, que despertou de vez no episódio ”Coda” onde o protagonista, Kevin; está tentando aprender a música ”Canon” de Johann Pachelbel.
Segue um trecho: https://www.youtube.com/watch?v=36cDEfpatRQ
Meus caros, é incrível como este episódio tem o poder de tocar uma pessoa e fazê-la ir atrás de todas as músicas dos mais variados compositores. Depois de ver essa obra prima, Canon se tornou a minha música favorita! Passei meses escutando somente ela. Isso abriu portas para outras obras – já que ninguém escuta a mesma música para o resto da vida, né? -, comecei indo atrás de outras composições do mesmo homem que deu vida à esta maravilha, mas durante o processo, acabei me deparando com outros gênios ainda mais grandiosos, como Mozart – que atualmente ocupa o posto de meu compositor favorito -, Beethoven, Chopin, Bach, Schubert e outros artistas espetaculares que elevam a música ao extâse supremo do prazer! Se você acha que o LSD te deixa louco, é porque você nunca ouviu Sibelius. Se acha que funk é divertido, vá ouvir Offenbach! Ele não usava boné, mas ostentava um penteado maneiríssimo!
O que eu estou tentando dizer é que você deve dar uma chance a estes gênios que mudaram e contribuiram muito para este lance extremamente anedótico que chamamos de ”música”. É ela, a única que pode te acolher naqueles dias em que você está triste e deseja se afundar em uma lágoa de dor. Sendo assim, que tal aumentar ainda mais o sofrimento com ”Moonlight Sonata” de Beethoven? Vai doer muito, mas pelo menos, vai ser agradável.
Você pode estar sentindo qualquer sensação, que certamente existe uma música clássica para representar o momento. Então por que não sair por aí conhecendo tudo? Imagine só as possibilidades. Você pode fazer uma playlist com a trilha sonora da sua vida, só que sem precisar usar as aberturas da malhação ou a música nova da Madonna. Surreal, não é mesmo?
Fazendo tudo isso, você só tem a ganhar, visto que você vai ter um repertório de músicas magníficas para poder comentar com o resto do mundo. Além de que cada melodia costuma ter histórias magníficas por trás, o que deixa as coisas ainda mais interessantes e apaixonantes.
Então, o que está esperando amigo? Vá escutar música clássica.
TAM TAM TAM NANANANANANNANAANNANAANNANA
Ps: Juro que gostaria de fazer um texto melhor, mas faz muito tempo que não escrevo e estou me acostumando com o blog. Então fica aqui a promessa: farei diversos textos sobre música clássica, para introduzi-los de uma maneira mais simples a este universo tão maravilhoso e que tanto nos fascina.
Espero que tenham gostado do texto, pessoal.
Até mais!
Começo
Não, não vai ter um discurso nível Peter Parker aqui.
Criei esta publicação apenas para deixar claro que este será um blog sobre mim! Você não vai encontrar nada muito interessante, a não ser que você se indentifique com as coisas que eu escreva, e não esteja afim de perder o seu tempo com youtubers e vlogs.
Pois bem, vocês já devem ter percebido que eu não sou nenhum grande escritor, como Machado de Assis ou José Saramago, visto eles precisariam de muito conhecimento inútil e descartável para alcançar o meu nível. Contudo, tenho muitas ideias e acho que não devo guardá-las só para mim. Sinto que preciso compartilha-las, por mais supérfluas que elas possam ser. Nesse caso, usarei a internet para algo útil, afinal essa é a única ferramenta que encontrei para isso, tendo em vista que a vida real não parece muito interessante para uma pessoa como eu…
No entanto, peço que não me entendam mal. Eu gosto de viver, o que eu não suporto é ter que conversar com as pessoas. Prefiro observá-las de longe, como o bom espião que sou.
Apesar disso, é importante deixar claro que não sou antissocial e nem um sociopata maluco – talvez um pouco – o meu real problema é não ter assunto com os cidadãos que me rodeiam. Penso que sou caxias demais para os meus companheiros pós-modernos.
Por conseguinte, tenho quase certeza de que meus escritos serão ignorados nesse universo imenso que é a internet. Não que eu tenha medo de que isso aconteça, na verdade essa é exatamente a minha intenção com todos os meus blogs. Procuro expressar-me sem esperar uma resposta, gosto mesmo é do teatro vazio, uma vez que só assim é que eu posso me sentir à vontade para fazer tudo que eu realmente desejo, inclusive, retirar os sapatos enquanto vocifero o famoso ”ser ou não ser”.
Por fim, quero deixar claro que este blog, embora não pareça, vai conter muito material de teor científico, considerando que a ciência é uma das minhas paixões e este lugar reflete diretamente a minha personalidade. Desta forma, acho justo trazê-la para tomar um cházinho conosco, certo?
Ademais, não pretendo ser descontraído em todas as postagens, já que sou um pouco bipolar, não posso garantir que os artigos sigam, sempre, o mesmo estilo de escrita. Sendo assim, já fiquem avisados e não estranhem se as coisas sairem um pouco do controle. Permaneçam aqui apenas se gostarem das minhas postagens, certo? Não quero que me obriguem a persegui-los, dado que o universo se comprime quando me tiram do sério (ou não).
Bora lá garoto (a), não fique com medo. Comenta aí e vamos bater um papo!
Hamlet Sem Sapatos 